Viva Favela forma comunicadores comunitários 21/05/201516/08/2017 “Esperamos que este seja o início de uma longa caminhada”, disse o especialista em Social Business da Coca-Cola, André Moreira, na tarde desta quarta-feira (20), na sede do Viva Rio, sobre a parceria entre as duas instituições. Na ocasião, jovens de Oswaldo Cruz e da Grota, no Complexo do Alemão, receberam o certificado de participação na primeira edição do Programa de Formação de Correspondentes Comunitários Multimídia do Viva Favela (PFCCM) realizada em parceria com o Coletivo Coca-Cola. “Eu também me sinto hoje um vivafaveliano”, declarou Moreira, destacando em sua fala a ousadia histórica do Viva Rio em ter criado, há 15 anos, um projeto de jornalismo comunitário “com todos os obstáculos e as barreiras que havia naquela época”. Outro ponto mencionado por André foi o papel social do programa: “(Ao fazer comunicação) não devemos deixar de lado nosso sentimento de indignação. Nossa mensagem deve ser clara, organizada e socialmente aceitável. A comunicação tem o papel de lançar luz ao que é importante”. André Moreira disse esperar que a parceira seja o início de uma relação duradoura | Foto: Paulo Barros A expressão mencionada pelo executivo da Coca Cola tinha sido cunhada pelo coordenador do Viva Favela, Carlos Costa, após contar aos novos correspondentes a trajetória do projeto . “O Viva Favela é um projeto que foi criado para falar sobre as coisas boas que a favela tem, sua cultura, seu empreendedorismo Acredito que muitos de vocês já estejam em campo, colocando a mão na massa, ocupando seus espaços para se comunicar e levar informações, ideias, notícias das comunidades onde vocês vivem. E é uma ferramenta que vocês podem e devem usar.” Integrante da primeira equipe de correspondentes do Viva Favela, Beth Silva, a “tia Beth”, foi convidada a falar sobre sua experiência: “Aqui vivi grandes momentos ao lado do (fotógrafo Rodrigues Moura) Seu Rodrigues. Quando nos formamos, na Oca dos Curumins, no Alemão, fomos capacitados para levar adiante a missão do Viva Favela”. Neste tempo, Bethe trabalhava e cursava faculdade de Serviço Social. “Me sobravam os dias de reuniões de pauta, que fazíamos nas segundas-feiras. E nos fins de semana eu fazia as matérias. Desejo que esta seja apenas a primeira turma de muitas que virão”. Alunos das oficinas recebem certificado de conclusão nas oficinas de comunicação do Viva Favela | Foto: Tamiris Barcellos A exibição das fotos feitas pelos os alunos nas oficinas de fotografia garantiu momentos de empolgação. A professora da oficina, Francili Costa, enviou uma mensagem em vídeo com sua receita de como ser fazer a diferença: “transmitindo ideias, pensamentos e apurando as informações”. Confira abaixo a produção dos alunos do PCCM Viva Favela/Coletivo Coca-Cola. (Texto Sol Mendonça | Fotos: Paulo Barros e Tamiris Barcellos) Compartilhe isso:Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Compartilhe no Google+(abre em nova janela) Postado em Notícias na tag Acervo.