OUTROS PROJETOS

VIVA RIO EFICIENTE

Viva Rio promoveu inclusão social e igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência (PCDs), oferecendo apoio para que elas desenvolvessem seus potenciais como membros ativos da sociedade, superando estigmas e preconceitos.

Acreditamos que a deficiência é uma característica individual que constrói  singularidade e reforça a diversidade.

Selecionamos pessoas com deficiência para inserção nos nossos processos seletivos com uma estrutura de acolhimento. Uma equipe acompanhou o funcionário para esclarecer direitos, inibir ações discriminatórias e promover um ambiente de trabalho mais inclusivo.

As ações desenvolvidas foram:

  • Curso de Formação com Técnicas de Trabalho,
  • Ética, Comunicação e Inclusão Digital.
  • Parcerias para promover acessibilidade em exposições, shows e teatros.
  • Conferências de sensibilização nas clínicas municipais.
  • Reformas para adaptar moradias de pessoas com deficiência.

CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são unidades de referência para o tratamento de pessoas com transtornos mentais ou que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. Os espaços contavam com equipes multidisciplinares e funcionavam com portas abertas, base territorial e caráter comunitário. As equipes atendiam pacientes com consultas, visitas às cenas de uso, terapias individuais e acolhimento.

Em parceria com a prefeitura do Rio, o Viva Rio administrou unidades na Rocinha, no Alemão e em Guadalupe, Madureira, Bonsucesso e Botafogo.

Os Caps ofereciam tratamento em regime intensivo, semi-intensivo e não-intensivo para pessoas cujos problemas de saúde mental causavam sofrimento ou as impediam de estabelecer laços sociais e planejar um projeto de vida.

 

CUIDANDO DE QUEM CUIDA

Há mais de 20 anos o Viva Rio desenvolve projetos que geram transformação social em áreas marcadas pela pobreza e pela violência. Esse foi um trabalho muito recompensador, mas também muito difícil. Por isso, foi criado o programa Cuidando de Quem Cuida, que tem o objetivo de valorizar nossos colaboradores e ajudar a estabelecer ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.

Aos profissionais do Viva Rio foram oferecidos:

  • Atendimento em casos de estresse pós-traumático.
  • Apoio para trabalhar em territórios violentos.
  • Grupo de escuta para vítimas de violência doméstica.
  • Promoção de colegiados para sugestões e discussões.

Casas Vivas

O projeto Casas Vivas, em cogestão com a prefeitura do Rio de Janeiro, surgiu como uma nova alternativa para jovens que faziam uso abusivo de álcool e drogas. As Casas Vivas foram muitas vezes o único ponto de apoio para adolescentes vivendo em situações extremas de risco e vulnerabilidade.

Criado como uma alternativa à lógica da abstinência compulsória, o programa oferecia amparo e acolhimento para adolescentes que faziam uso prejudicial de álcool ou outras drogas. Na maioria dos casos em situação de rua, eles encontravam nas Casas Vivas uma moradia provisória e acesso a uma rede de cuidados.

Quase todos os adolescentes que chegavam às Casas Vivas sofriam ou sofreram algum tipo de abuso em casa. A história mais comum era a de um conflito familiar que levava a um desgaste emocional e em seguida ao consumo abusivo de álcool e outras drogas.

A história dos adolescentes que chegavam às casas costumava envolver pobreza, estrutura familiar precária e também um componente específico da realidade do Rio de Janeiro: vários deles haviam sido expulsos por traficantes ou milicianos dos territórios onde viviam. A expulsão se devia ao uso de drogas, a roubos ou porque eram vítimas de exploração sexual. Na maioria das vezes, o destino dos adolescentes nessas situações era a rua.

 

Hospital Municipal Ronaldo Gazolla

Assumir o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (popularmente conhecido como “Hospital de Acari”) foi um dos maiores desafios que o Viva Rio enfrentou na área da Saúde. O cenário era de abandono: faltavam medicamentos e materiais básicos, não havia diálogo entre os setores e o resultado era um atendimento precário à população.

A situação era ainda mais complexa por conta do tamanho e da importância do hospital. O Ronaldo Gazolla tem 269 leitos, um ambulatório que atende em diversas especialidades e uma maternidade referência em casos de alto risco.

O que poderia afastar outras empresas serviu de estímulo para o Viva Rio. Logo ficou claro que o Ronaldo Gazolla tinha enorme potencial e que, com uma gestão responsável, comprometida e especializada, poderia prestar um excelente serviço à população. Trabalhamos muito para transformar essa convicção em realidade.

 

Saúde na Linha

Projeto inovador da Viva Rio, o Saúde na Linha foi uma ferramenta de acompanhamento, prevenção e resposta eficaz para grávidas, puérperas, bebês de risco clínico e social e pacientes com tuberculose. O objetivo era criar um modelo de intervenção sistemática para identificar situações de vulnerabilidade, orientar gestantes, pais e cuidadores de crianças entre zero e 18 meses de vida, e monitorar por adoção estratégica o cuidado para tuberculose, orientando quanto aos efeitos adversos ou identificando previamente o risco de abandono do tratamento.

Como principal resultado, o projeto promoveu uma redução de 42% da mortalidade materna na região da Zona Norte do Rio, onde teve início.

Em parceria com a Prefeitura, o Saúde na Linha reuniu uma equipe multidisciplinar para manter comunicação constante, através de ligações periódicas, com questionários próprios que gerassem alertas aos profissionais de saúde em caso de complicações ou situações de risco.

 

Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24H)

O Viva Rio foi gestor de três Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24H) do governo estadual do Rio de Janeiro.

A UPA Engenho Novo esteve sob a gestão do Viva Rio de janeiro de 2013 a novembro de 2020. Nesse período, conquistou, por quatro vezes, a medalha anual da

Com cerca de 190 profissionais de saúde e quase 5 mil atendimentos de Clínica Médica e Pediatria por mês, a Unidade se destacava pelo acolhimento de idosos e pacientes cardiológicos, além de usuários de droga e moradores de rua.

Única Unidade de Pronto Atendimento especializada em atendimento pediátrico, a UPA Ilha do Governador esteve sob a gestão do Viva Rio de março a novembro de 2020.

Com 106 profissionais de saúde, em 2020 contabilizava uma média de quase 2,2 mil atendimentos pediátricos por mês e cerca de 1,5 mil atendimentos a pacientes com Covid-19, entre crianças e adultos.

Já a UPA Irajá esteve sob gestão do Viva Rio apenas de março a novembro de 2020, quando foram realizados cerca de 45 mil atendimentos de Clínica Médica, Pediatria, Odontologia e Serviço Social.

Por situar-se numa região com sérios problemas de segurança pública, a Unidade frequentemente atendia a vítimas de balas durante ações criminosas ou confrontos de facções de criminosos entre si e contra a Polícia Militar.