Novos agentes comunitários de saúde chegam às unidades administradas pelo Viva Rio

Até março, mais de 1.800 profissionais começam a atuar nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde

Agentes comunitários de saúde do CMS São Godofredo, na bairro da Penha – Foto: Pedro Conforte 

 

22/2/2022

Nessa segunda-feira (21/02), 871 novos agentes comunitários de saúde (ACS) chegaram às unidades básicas de saúde administradas pelo Viva Rio, e mais 931 vão começar a atuar, a partir de março, nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde sob gestão da organização. Por serem ‘o primeiro contato’ com as famílias, o papel destes agentes é fundamental para a saúde pública e o bem-estar da população.

O agente comunitário de saúde tem como função mapear as comunidades e desenvolver estratégias voltadas aos moradores locais junto a suas unidades básicas. Mas para quem trabalha diretamente na linha de frente é muito mais simples e próximo: “Cuidar das pessoas é a principal missão dos agentes comunitários de saúde”, definiu Cleir dos Reis Vianna, de 61 anos, atuante há quase 10 anos como ACS no Centro Municipal de Saúde São Godofredo. 

“Eu nunca pensei em trabalhar com saúde, mas percebi que o trabalho do agente comunitário é cuidar. Nós criamos vínculos, sabemos das vidas de quem atendemos, vamos atrás, fazemos o máximo para cuidar das pessoas”, lembrou Cleir.

Para a assessora técnica da Estratégia de Saúde da Família do Viva Rio, Marianna Rocha, o papel do agente comunitário é fundamental para o atendimento eficiente das famílias das comunidades. “Ele é alguém importante no repasse de informações e na educação em saúde. O ACS conhece a dinâmica dos territórios, consegue organizar a circulação da equipe médica. É um grande articulador, que facilita a vida do paciente no acesso à unidade básica de saúde”. 

Jaciene Araújo Nery, de 38 anos, assim como Cleir, também é agente comunitária no CMS São Godofredo – reformado recentemente e entregue à população. Ela lembrou que atende dezenas de famílias, mas que cria laços com todos. “Não conhecemos o paciente como um número ou atendimento, mas conhecemos como Dona Maria ou Seu João”, brincou.   

 

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