31/10/2016
O Viva Rio sediou, nesta sexta-feira (28), o 11º Encontro da Capital da Inovação, realizado pela 100 Open Startup, a fim de pontuar para potenciais investidores as 18 empresas que se apresentaram na terceira etapa do processo, a única presencial. A avaliação foi iniciada em Campinas, na semana de 17 a 23 de outubro, e termina em Belo Horizonte, nos dias 10 e 11 de novembro. A finalíssima, que acontece em fevereiro, em São Paulo, vai selecionar 100 startups entre as 348, de 2.500, que chegarem ao fim.
Segundo o fundador da 100 Open Startup, Bruno Rondani, participam do processo dez capitais do país, as únicas que apresentaram um número mínimo de 10 startups em seus territórios. “Nossa empresa nasceu em 2006 e teve origem na Fundação Getúlio Vargas Intel. Para ser considerados startups, os projetos têm de ser inovadores, de alto impacto e apresentar capacidade de crescimento”, esclareceu.
Após as duas etapas online iniciadas em todo o país, foram selecionadas 348 empresas entre 412. Destas, 18 participaram da apresentação no Viva Rio. Desde a sua existência, a 100 Open Startup contabiliza 2.500 projetos ativos.
Na abertura do encontro, a vice-diretora executiva do Viva Rio, Carolina Caçador, lembrou o caráter inovador da instituição, “que busca novas tecnologias e ideias para desenvolver seus projetos”. Em seguida, o coordenador do Sistema de Informação, Silvio Maffei, projetou um power point sobre as principais iniciativas do Viva Rio. Maffei também ficou entre os jurados que avaliaram as startups após cada apresentação, com seis minutos de duração.
Educação foi maioria
Entre uma maioria de projetos destinados à Educação, Vitória Scholte foi a primeira a apresentar o “Me passa aí”, um aplicativo que funciona como uma espécie de Netflix para atrair e diversificar a atenção dos alunos universitários. Segundo ela, a cada 100 alunos, apenas a metade consegue chegar à formatura por problemas que vão da falta de recursos à ausência de interesse e motivação.
Interesses diversos, porém, foram a marca registrada dos expositores. A “Triplin”, por exemplo, funciona como agente pessoal de viagem, através de um aplicativo que atende todas as necessidades de um viajante de forma totalmente personalizada, conforme explicou Hector Gusmão, um dos sócios. Enquanto a “Forebrain”, apresentada por Billy Nascimento, oferece soluções para empresas e consumidores a partir da neurociência. Entre outras coisas, eles são capazes de avaliar a reação de um consumidor a um comercial, algo precioso para a TV Globo, por exemplo, que está entre seus clientes.
A “Médicos Plantonistas” replica, entre médicos e profissionais de saúde, a experiência de empregabilidade entre pedreiros, pintores e este tipo de mão de obra feita pelo Viva Rio com o Viva Pro. Conforme explicou Mauro Guimarães, eles oferecem um aplicativo capaz de resolver a lacuna de informação entre as duas pontas: médicos e demais profissionais de saúde cadastram sua disponibilidade para plantões, enquanto as instituições registram sua capacidade para as demandas de plantões. Já a Dicto Sistemas propõe otimizar o sistema de compras para as empresas, bem como monitorar os preços das compras no atacado, informou o sócio Rodrigo Rocha.
(Texto: Celina Côrtes | Foitos: Lucas Almeida)