25/1/2019
Nos últimos dias, o Viva Rio tem sido citado em notícias falsas sobre uma suposta influência na política interna da Venezuela.
Ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, que acusou o Viva Rio de “desarmar a população da Venezuela”, respondemos com o texto abaixo.
O Viva Rio foi convidado a colaborar com uma campanha de desarmamento civil na Venezuela no primeiro governo Chávez, mas se recusou ao suspeitar que o objetivo era somente tirar as armas da oposição. O governo desistiu.
Em 2012, quando a taxa de homicídios por arma de fogo na Venezuela foi de 53,9 para cada 100 mil habitantes segundo a ONU (a do Brasil hoje é 21,6), o Viva Rio aceitou convite para expor em um seminário internacional a experiência brasileira com o desarmamento da população civil.
Após o seminário foi criada uma comissão com membros do governo e da oposição para tratar do tema. Mas Chávez morreu, a polarização política aumentou e o governo de Maduro, ao invés de desarmar, passou a incentivar e armar milícias ligadas ao regime para atuar em sua defesa.
Somos contra armar a população, contra milicianos e traficantes, contra ditaduras de esquerda ou de direita, contra Maduro e a favor da democracia, da segurança pública e da paz.
Conteúdos não foram apagados
Por fim, surgiram acusações de que o Viva Rio teria ocultado informações sobre o Conselho Fundador da organização. O Conselho Fundador, com a imagem que teria “sumido” em destaque, é um dos primeiros itens da nossa linha do tempo.
Essa é a imagem que teria “sumido” (mas que continua exibida onde sempre esteve), de um anúncio de jornal de 1995, quando o Viva Rio ainda dava seus primeiros passos:
Lamentamos o compartilhamento de informações falsas que não só atacam a imagem da instituição como geram insegurança para nossos colaboradores.