Viva Rio recebe cerca de 40 pessoas no “Dia D”

Viva Rio participa do “Dia D”

A mineira Maria Aparecida, 45 anos, divorciada, mora com suas três filhas em Nova Iguaçu. Aos sete anos, sofreu uma forte perda auditiva que aumentou gradativamente. Embora tenha um emprego como auxiliar de serviços gerais, ela foi uma das cerca de 40 pessoas que procuraram o estande do Viva Rio  no Centro Integrado de Atenção à Saúde (Cied), no Centro, em busca de melhores oportunidades no “Dia D” da Inclusão Social e Profissional da Pessoa com Deficiência e Reabilitados do INSS.

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Maria Aparecida, deficiente auditiva,  busca oportunidade de emprego |Foto: Vitor Madeira

Realizado em todo o Brasil, o evento do Rio de Janeiro recebeu a visita do Ministro do Trabalho, Manoel Dias. O objetivo do evento foi dedicar um dia inteiro de atendimento à inclusão da pessoa com deficiência (PcD) e do beneficiário reabilitado pelo INSS no mercado formal de trabalho. Foram oferecidas 2.500 vagas pelas 52 empresas inscritas.

Conforme esclareceu Marília Guinard, da Rede, do Viva Rio, as empresas se inscreveram para tentar minimizar seus déficits contratuais de PcDs. “O evento permite mostrar ao Ministério do Trabalho as empresas que fazem um esforço para cumprir a cota obrigatória”, acrescentou.

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Marília Guinard (centro): evento tem empresas que buscam cumprir as cotas|Foto: Vitor Madeira

Em um mesmo espaço, as empresas disponibilizaram vagas, dando aos trabalhadores candidatos oportunidades de emprego. Entidades governamentais e não governamentais promoveram um verdadeiro feirão de empregos. Em paralelo, foi organizada uma agenda de palestras sobre temas como “O Desafio da Inclusão”, “Benefício de Prestação Continuada” e “Tecnologia Assistiva”, que apresentou novidades para aumentar a sensibilidade de pessoas deficientes.

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Palestras abordaram  os desafios da inclusão de Pessoas com Deficiência |Foto: Vitor Madeira

Segundo a representante do Ministério do Trabalho, Tatiana Barreto, os PcDs com maior dificuldade de conseguir trabalho são os cadeirantes, os cegos absolutos e, em primeiro lugar, pessoas com deficiência intelectual e transtorno mental. “Há mais preconceito que impossibilidade, e chamamos a atenção sobre isto nas palestras”, observou.

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Para Tatiana Barreto, do Ministério do Trabalho, há preconceito com PcDs| Foto: Vitor Madeira

 

(Texto: Celina Côrtes|Fotos: Vítor Mesquita)

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