Rio de Janeiro vive uma epidemia da doença, com mais de 10 mil infectados neste ano; prefeitura vai inaugurar 10 polos de atendimento
Equipe do Viva Rio na inauguração do polo de atendimento de dengue no CMS Belizário Penna
No primeiro mês do ano, foram 10.156 casos de dengue no Rio de Janeiro, quase metade do número de todo o ano passado. A cidade bateu recorde de internações pela doença: 362 hospitalizações em janeiro, o maior número desde 1974. Para ampliar o atendimento a pacientes com os sintomas da dengue, a Secretaria Municipal de Saúde inaugurou nesta segunda-feira (5) três polos de atendimento na Zona Oeste, um deles sob gestão do Viva Rio, localizado no Centro Municipal de Saúde Belizário Penna, em Campo Grande.
Serão abertos mais sete polos, sendo dois deles em unidades sob administração do Viva Rio, responsável também pelo novo espaço: Clínica da Família Zilda Arns, no Complexo do Alemão e Centro Municipal de Saúde Hélio Pellegrino, na Tijuca. Todos os polos vão funcionar em unidades de Atenção Primária ou hospitais, de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h. Durante o carnaval, o funcionamento será ininterrupto, inclusive no domingo (11/02).
Os novos espaços possuem consultório e sala de coleta e contam com uma equipe de cerca de 12 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de pessoal de apoio operacional. Neles o paciente com sintomas de dengue consegue receber atendimento completo: exames para diagnóstico, assistência, classificação segundo o critério de risco e tratamento, que inclui hidratação venosa e oral.
De acordo com Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, o objetivo é reduzir o número de casos graves e de óbitos por dengue. Ele também reforça que na rede municipal há leitos dedicados para arboviroses e infectologia, caso haja necessidade de internação.