Viva Favela forma comunicadores comunitários

“Esperamos que este seja o início de uma longa caminhada”, disse o especialista em Social Business da Coca-Cola, André Moreira, na tarde desta quarta-feira (20), na sede do Viva Rio, sobre a parceria entre as duas instituições. Na ocasião, jovens de Oswaldo Cruz e da Grota, no Complexo do Alemão, receberam o certificado de participação na primeira edição do Programa de Formação de Correspondentes Comunitários Multimídia do Viva Favela (PFCCM) realizada em parceria com o Coletivo Coca-Cola.

“Eu também me sinto hoje um vivafaveliano”, declarou Moreira, destacando em sua fala a ousadia histórica do Viva Rio em ter criado, há 15 anos, um projeto de jornalismo comunitário “com todos os obstáculos e as barreiras que havia naquela época”.  Outro ponto mencionado por André foi o papel social do programa: “(Ao fazer comunicação) não devemos deixar de lado nosso sentimento de indignação. Nossa mensagem deve ser clara, organizada e socialmente aceitável. A comunicação tem o papel de lançar luz ao que é importante”.

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André Moreira disse esperar que a parceira seja o início de uma relação duradoura | Foto: Paulo Barros

A expressão mencionada pelo executivo da Coca Cola tinha sido cunhada pelo coordenador do Viva Favela, Carlos Costa, após contar aos novos correspondentes a trajetória do projeto . “O Viva Favela é um projeto que foi criado para falar sobre as coisas boas que a favela tem, sua cultura, seu empreendedorismo Acredito que muitos de vocês já estejam  em campo, colocando a mão na massa, ocupando seus espaços para se comunicar e levar informações, ideias, notícias das comunidades onde vocês vivem. E é uma ferramenta que vocês podem e devem usar.”

Integrante da primeira equipe de correspondentes do Viva Favela, Beth Silva, a “tia Beth”, foi convidada a falar sobre sua experiência: “Aqui vivi grandes momentos ao lado do (fotógrafo Rodrigues Moura) Seu Rodrigues. Quando nos formamos, na Oca dos Curumins, no Alemão, fomos capacitados para levar adiante a missão do Viva Favela”.  Neste tempo, Bethe trabalhava e cursava faculdade de Serviço Social. “Me sobravam os dias de reuniões de pauta, que fazíamos nas segundas-feiras. E nos fins de semana eu fazia as matérias.  Desejo que esta seja apenas a primeira turma de muitas que virão”.

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Alunos das oficinas recebem certificado de conclusão nas oficinas de comunicação do Viva Favela | Foto: Tamiris Barcellos

A exibição das fotos feitas pelos os alunos nas oficinas de fotografia garantiu momentos de empolgação. A professora da oficina, Francili Costa, enviou uma mensagem em vídeo com sua receita de como ser fazer a diferença: “transmitindo ideias, pensamentos e apurando as informações”.

Confira abaixo a produção dos alunos do PCCM Viva Favela/Coletivo Coca-Cola.

(Texto Sol Mendonça | Fotos: Paulo Barros e Tamiris Barcellos)

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