A ETA Guandu é considerada a maior estação de tratamento de água do mundo, de acordo com o livro Guinness dos Recordes. Entretanto, comunidades próximas ao empreendimento, localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, sofrem com a escassez do recurso natural. Esse e outros problemas de saneamento que assolam as periferias do estado são abordados na edição 18 da Revista Multimídia, produzida pelo Viva Favela. Todo o conteúdo está disponível através do link: www.vivafavela.com.br/revistas.
Sob a supervisão do editor convidado Agostinho Vieira, do jornal o Globo, equipe e correspondentes do Viva Favela prepararam 15 reportagens, além de ensaios fotográficos sobre o tema. O morador fica em primeiro plano em todos os textos, que também contaram com participações do presidente da Cedae, Wagner Victer, o ex-secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc, e da presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, Aspásia Camargo.
Problemas de saneamento básico são rotineiros na comunidade de Manguinhos, Zona Norte do Rio
No final da produção, pode-se perceber que lixo, água e esgoto continuam sendo serviços problemáticos em todas as comunidades abordadas, afetando desde a saúde à educação dos moradores. O lançamento da Revista acontece às vésperas do Dia Mundial da Água (22 de março), importante data para uma urgente conscientização ambiental.
O Viva Favela é um projeto jornalístico do Viva Rio, onde moradores de periferias se transformam em “correspondentes comunitários”, produzindo reportagens sobre suas comunidades e arredores. Além do portal, o Viva Favela oferece oficinas de iniciação em jornalismo, o Programa de Formação de Correspondentes Comunitários Multimídia. O projeto, que existe há mais de dez anos, é pioneiro na produção de conteúdo relacionado às periferias e já recebeu diversos prêmios.
(Texto: Mariana Alvim/ Foto: Roberta Machado)