16/8/2017
Dezenas de mulheres se reuniram hoje em Acari para A Hora do Mamaço, ato de amamentação coletiva que faz parte das comemorações do Agosto Dourado, mês de incentivo ao aleitamento materno. O evento foi organizado por nossos profissionais da Maternidade Mariana Crioula, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, da Clínica da Família Marcos Valadão e da Coordenadoria Geral de Atenção Primária.
As unidades ofereceram diversos serviços gratuitos para os participantes, como auriculoterapia, massagem terapêutica e oficina de utilização do sling, uma amarração de tecido para carregar e acolher bebês. Além disso, os profissionais organizaram uma roda de conversa e deram orientações sobre doação de leite materno. “Nosso trabalho é mostrar para essas mães os benefícios que o aleitamento pode proporcionar para elas e para as crianças, principalmente nos seis primeiros meses de vida”, disse a enfermeira Danielle Pinheiro.
Entre os benefícios da amamentação, conforme explicou o coordenador da linha de cuidado mãe-bebê do Hospital de Acari, Antonio Braga, estão o poder de nutrição do leite materno, a prevenção de doenças e o enriquecimento emocional pelo vínculo com a mãe. “Não há alimento melhor para o bebê. Amamentar também traz muitas vantagens para as mulheres, pois suaviza a hemorragia após o parto e reduz a incidência de câncer e osteoporose”, comentou.
A recomendação dos médicos é que o bebê seja amamentado imediatamente após o nascimento e receba exclusivamente leite materno até os seis meses de vida. Foi o que fez a mãe de Arthur e Beatriz, Daiane Marcolino, de 34 anos, que não conseguia esconder a felicidade por ser a produtora do alimento mais importante para os seus filhos. “Percebi que outras crianças da minha família, que não tiveram o costume de mamar no peito, adoeceram com muita facilidade. Minha primeira filha mamou até os dois anos e eu espero que também seja assim com o Arthur”.
O evento também serviu para incentivar a doação de leite materno. Alessandra Alves, de 35 anos, aproveitou o momento para tirar todas as dúvidas sobre como ser uma doadora. “Sou mãe do Breno, de seis meses, e de outras duas crianças. Sempre valorizei a amamentação deles e agora penso em ajudar alguma mãe que não consegue amamentar seu filho. Hoje descobri como posso contribuir com a saúde de outras crianças, doando o leite excedente”, explicou.