2/1/2016
Os Pérolas Negras, do Haiti, única equipe estrangeira da Copa de São Paulo, a Copinha, “vão jogar a vida em cada partida”, avalia o técnico brasileiro Rafael Novaes, sobre a competição que começa neste domingo (03), às 14h, no estádio Conde Rodolfo Crespi, no Mocca, em São Paulo, onde enfrentam o Juventus.
Os atletas estão provisoriamente instalados num Centro de Treinamento (CT) emprestado ao Viva Rio, na capital paulista, instituição que banca a agremiação em ação social para dar oportunidades aos jovens haitianos. Para os novos uniformes, a equipe contou com o apoio da #OmegaVivaRio e Grupo Manga. As chuteiras, luvas e outros equipamentos foram doados pela Penalty.
Com idade média de 18 anos, o time amador existe dede 2009 e fica sediado no bairro Bom Repos, na periferia da capital haitiana, Porto Príncipe.
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Fenelon Marckeson, 17 anos, o atleta de maior experiência da equipe, sabe que a competição pode mudar sua vida e a dos companheiros, cujo sonho é conquistar uma visibilidade que os leve a assinar futuros contratos com times brasileiros.
O primeiro e segundo colocados de cada grupo (os Pérolas estão no 28) avançam para a segunda etapa, disputada em partidas eliminatórias. A equipe de melhor campanha nas quatro fases seria o oitavo classificado. Daí em diante ocorrem a seleção dos semifinalistas e finalistas.
(Texto: Celina Côrtes|Fotos: Vitor Madeira)