O Viva Rio e o projeto Viva Favela entraram em um novo momento, o da Acessibilidade Eletrônica (E-accessibility), a fim de beneficiar Pessoas com Deficiência (PCDs). Os dois portais utilizam o “Non Visual Desktop Access” (NVDA) para facilitar o acesso de deficientes visuais a todos os conteúdos.
A proposta da utilização do software surgiu de uma demanda do Viva Favela, que descobriu a existência de muitos deficientes nas comunidades cariocas. O portal, portanto, também deveria falar para essas pessoas. O coordenador editorial do projeto, Xico Vargas, explicou que havia a necessidade de que o portal fosse acessível a todos. “Para isso deveríamos possibilitar a participação dos deficientes visuais e é isso que o NVDA promove”.
Xico Vargas informou que a escolha da ferramenta foi feita por indicação do Instituto Benjamin Constant após meses de testes. Para facilitar a instalação e o uso, o Instituto de Ciência de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul fez a tradução do Manual que, originalmente, estava em inglês.
O NVDA existe há oito anos e disponível em Português Brasileiro, Croata, Tcheco, Finlandês, Francês, Alemão, Italiano, Japonês, Português, Russo, Espanhol, Chinês tradicional, Polonês, Tailandês, Ucraniano e Vietnamita. Através de voz sintética, o software permite que usuários possam acessar e interagir com o sistema operacional Windows 8, 7, Vista e XP, tanto 32 como 64 bits.
Clique aqui para instalar o software NVDA e aqui para acessar o manual de instalação da ferramenta
(Texto Flávia Ferreira/Foto internet)