Hospital Municipal Albert Schweitzer completa 40 anos servindo à população carioca  

Paciente Ivy Mattos Santos com os pais e médica na saída do Hospital Municipal Albert Schweitzer

 

24/11/2022

“Não tenho palavras para agradecer a essa equipe maravilhosa do CTI do Albert que nos ajudou, que nos deu forças. Se não fosse por eles, não sei nem se minha filha estaria viva”. Esse é o depoimento de Dayane Mattos, mãe de Ivy Mattos Santos, de cinco anos, umas das milhares de pessoas atendidas no Hospital Municipal Albert Schweitzer ao longo de 40 anos que a unidade completa nesta quinta-feira (24). 

O gigante, como é carinhosamente chamado pelos colaboradores, é uma referência em atendimentos de urgência e emergência na Zona Oeste do Rio de Janeiro, sendo capaz de assistir mais de 10 mil usuários por mês. 

Ivy Mattos ficou cinco meses internada no CTI Pediátrico do Hospital Albert Schweitzer no ano passado. A criança entrou na unidade com um quadro de pneumonia grave. A mãe, Dayane Mattos, conta que a forma como toda a família foi acolhida fez a diferença nesse momento de dificuldade. 

“Agradeço a todos: médicos, enfermeiros, psicólogos, faxineiras. Eles não cuidavam só da Ivy, mas de mim também, da minha mãe, da minha avó. A equipe é maravilhosa, que continue fazendo esse trabalho lindo de ajudar pessoas. Amo muito a todos, ganharam uma nova família”. 

No último ano, o Hospital Municipal Albert Schweitzer, sob gestão do Viva Rio, fez 120.271 atendimentos médicos nas especialidades Clínica Médica, Cirurgia Geral e Pediátrica, Ortopedia, Pediatria, Obstetrícia, Neonatologia, Terapia Intensiva (adulto, pediátrica e neonatal) e Saúde Mental. Além disso, foram realizadas 5.409 cirurgias e 16.695 internações. Quanto aos atendimentos obstétricos, foram somados 18.817 e 3.649 partos foram realizados em um ano. 

Kamila Conde, diretora-geral do Albert Schweitzer, reforça a relevância do hospital para a saúde pública do Rio de Janeiro. “Nossos números apenas elucidam o impacto positivo que o HMAS proporciona há tantos anos à população dessa região da Zona Oeste”. 

Kamila conta que, para o ano que vem, a meta é aumentar os investimentos em melhorias das acomodações e investir em tecnologia para melhor diagnóstico e cuidado. “A visão é promover uma assistência ainda melhor, lapidando os fluxos e otimizando os processos para ampliar o atendimento à população com o melhor gerenciamento de custos possível”, conta. 

Rosemary Cavalcanti, coordenadora da fisioterapia do CTI Pediátrico e Neonatal do Hospital Municipal Albert Schweitzer

 

Rosemary Cavalcanti, responsável técnica da fisioterapia e coordenadora da fisioterapia do CTI Pediátrico e Neonatal, trabalha no Albert Schweitzer desde 2001. Ela conta que já vivenciou muitas histórias nesses 21 anos na unidade. A mais marcante aconteceu no dia 7 de abril de 2011, quando houve o ataque em uma escola de Realengo. 

“Por volta das 8h45 fui comunicada de um ataque na escola Municipal Tasso da Silveira. A informação era de que havia muitas crianças feridas por arma de fogo. Prontamente me dirigi para a emergência, onde recebemos mais de 20 crianças feridas e 10 em óbito”, relatou Rosemary.

Ao relembrar a pior cena que já presenciou em todos os anos de profissão, a fisioterapeuta declarou: “Durante toda a assistência para salvar vidas, pude ver que o Albert é um gigante. Mesmo em situação de calamidade, a equipe multidisciplinar sempre une forças, oferecendo uma assistência de qualidade, tanto para as vítimas quanto para os parentes.  Vale a pena todo dia acordar cedo e dar o meu melhor nesse time de excelência”.

O Hospital Municipal Albert Schweitzer tem 2.505 funcionários e 396 leitos, dos quais 70 são de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Possui 46 leitos de maternidade e capacidade para realizar cerca de 300 partos mensais. Conta, também, com 23 leitos de UTI neonatal.

 

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