Enfermeira Bruna Lemos, do Hospital Oceânico Gilson Cantarino, recebendo a primeira dose da vacina contra Covid-19 há um ano – Foto: Pedro Conforte
19/01/2022
Há um ano, em 19 de janeiro de 2021, Niterói iniciava a vacinação contra a Covid-19 e a primeira profissional de saúde vacinada foi a enfermeira Bruna Lemos, do Hospital Oceânico Gilson Cantarino, administrado pelo Viva Rio. Para ela, apesar dos 365 dias passados, parece que foi ontem que tomou a primeira dose.
“Nem parece que passou este tempo, parece que foi ontem que estava tomando a primeira dose. Tive muito orgulho de ser a primeira profissional imunizada em Niterói. Posso garantir como uma profissional de saúde que a vacina deu uma tranquilidade para quem lida com os pacientes. Quando nos formamos, nós juramos salvar vidas, e mesmo antes da vacina a gente estava aqui na linha de frente, mas sabendo que você foi imunizado, dá um acalento, uma segurança”, conta Bruna.
Ela lembra que no início deste ano se contaminou com o coronavírus e precisou se afastar da linha de frente por um período, mas que apesar do susto, apresentou um quadro leve da Covid-19. “Recentemente peguei Covid-19, voltei a trabalhar na segunda-feira (17/01), mas graças a vacina foi uma forma branda da doença, sem febre, apenas coriza e uma leve dor no corpo”, pontua.
O Hospital Oceânico Gilson Cantarino fechou 2021 com a marca de quase 3 mil pessoas salvas. Houve uma redução gradativa nos casos de Covid-19 no final do ano, mas por conta das novas variantes, o número de contaminados voltou a subir. Porém, a enfermeira ressalta que os casos graves continuam baixos.
“A gente retornou este ano com as internações Covid positivo, mas com uma proporção muito menor que antes, com uma necessidade muito menor de CTIs, apenas cuidados de enfermaria. Isso é um sinal de que a vacinação vem fazendo a diferença. Temos que acreditar que vacina salva vidas sim”.