O Viva Favela, primeiro endereço jornalístico na rede criado especialmente para retratar as favelas e periferias da cidade, acaba de passar pela segunda reformulação em 12 anos de existência. Mais colorido, mais dinâmico e com novas e bem planejadas seções, o portal reabre espaço à colaboração remunerada de correspondentes comunitários e associa a produção jornalística com grupo crescente de colunistas independentes, representados por bem urdida rede de blogueiros.
Promover a integração social e inclusão digital, bem como provocar uma reflexão sobre a vida das populações do universo das favelas é a base do Viva Favela. O conteúdo é produzido por jornalistas e correspondentes, moradores de favelas e periferias que estão sendo qualificados através do programa de oficinas multimídia para atuar mais efetivamente no universo do jornalismo colaborativo.
Nesta nova versão, os correspondentes mostrarão a cultura, comportamento, economia, meio ambiente, esportes, arte, educação das comunidades, mas principalmente a criatividade que os moradores dessas localidades têm para vencer os desafios diários, propor e operar mudanças sociais positivas.
O Coordenador Editorial do portal, Xico Vargas, informou que uma redação jornalística está sendo montadas para trabalhar nesta nova fase do projeto. “Esta equipe estará em permanente contato com os correspondentes comunitários e colaboradores do portal para a discussão de pautas e elaboração de reportagens, fotografias e vídeos que retratem o que ocorre nas favelas”.
As novas mudanças, de acordo com o coordenador editorial, apontam para uma nova relação entre o Viva Favela e seus colaboradores. “Queremos enriquecer o conjunto de informações sobre as favelas e periferias do país. Desde a criação do portal, as favelas e o asfalto mudaram muito. Nesse cenário, nada mais razoável que o VF também mude, mais uma vez, para continuar íntimo do seu público”, disse o coordenador.
Qualquer internauta pode se cadastrar para ter um blog pessoal onde publicar tudo o que desejar. A versão 2.0, bem como o conteúdo que nele foram publicados continuam em funcionamento e podem ser acessados através da seção acervo. Esta é a terceira geração do projeto, criado em 2001 antes mesmo do conceito de jornalismo cidadão ser associado a sites colaborativos na internet, para desenvolver metodologia própria para a formação de comunicadores locais.
Em seu primeiro ano de execução, o Viva Favela foi reconhecido pela International Wireless Communication Association como melhor projeto de inclusão digital. Também foi premiado com o Prêmio Telemar de Inclusão Digital (2004); Documentary Photography Distribution Grant, da Open Society Institute (Fundação George Soros, NY) (2005); Menção honrosa no prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos (2005); e Edital Ponto de Mídia Livre, do Ministério da Cultura, Governo Federal (Brasil) (2009).
Acesse o site e veja conteúdos inéditos: http://www.vivafavela.com.br/