Fachada do Hospital Municipal Oceânico Dr. Gilson Cantarino iluminada em alusão ao Outubro Rosa
27/10/2022
Outubro é o mês de conscientização contra o câncer de mama, uma boa oportunidade para trabalhar a prevenção e as chances de cura da doença. A saúde pública é uma das principais áreas de atuação do Viva Rio e durante a pandemia isso ficou evidente com o Hospital Municipal Oceânico Dr. Gilson Cantarino, o primeiro do Estado dedicado exclusivamente ao combate ao Covid-19. Hoje, dois anos depois, a unidade se transforma para ser referência no combate ao câncer, onde diversas mulheres superaram o câncer de mama e venceram a doença.
Segundo o diretor técnico da unidade, Rafael Carraro, com a queda dos casos de Covid-19 e a mudança do perfil, o Hospital Oceânico, administrado pelo Viva Rio, vem se consolidando como referência em cirurgias de câncer de mama: até o início de outubro 70 mulheres já haviam realizado cirurgias oncológicas (apenas de mama).
“No dia da mulher (oito de março), realizamos o primeiro procedimento oncológico. Mais de 70 mulheres foram operadas, sem levar em consideração outros tipos de câncer, apenas o de mama. Com a queda dos casos de Covid-19 e a mudança do perfil, o Hospital Oceânico vem se consolidando como referência nesse tipo de cirurgia. Por isso, nada mais justo que o hospital seja iluminado de rosa para chamar a atenção para este tema tão importante”, explicou Rafael Carraro.
Paciente Tânia Regina Almeida realizou cirurgia no Hospital Oceânico, onde ainda faz seu tratamento
“Eu não sei o que seria de mim sem este hospital, me receberam de braços abertos, com muito amor e carinho. Fiz minha cirurgia no Hospital Oceânico, onde continuo fazendo meu tratamento. Sempre sou recebida com carinho e muita dedicação. Os profissionais deste hospital foram feitos para trabalhar nesta unidade, todos fazem tudo com muito amor”, contou emocionada Tânia Regina Almeida, de 57 anos, que foi diagnosticada com câncer de mama.
Além de realizar as cirurgias, todo o acompanhamento pode ser realizado de graça na unidade, inclusive os tratamentos pós-operatórios. Atualmente mais de 30 mulheres estão em processo de tratamento.