GRUPAMENTO DE POLICIAMENTO DE ÁREAS ESPECIAIS (GPAE)
Na primeira década do século 21, o Viva Rio e o Comando Geral da PMERJ se uniram para implementar o primeiro Grupamento de Policiamento de Áreas Especiais (GPAE), nas comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho.
A taxa de homicídios da região foi reduzida a zero por um período de três anos. A metodologia do GPAE foi inspirada na experiência da Polícia de Boston (EUA), a partir de um intercâmbio promovido pelo Viva Rio.
O GPAE é baseado no modelo de polícia comunitária, que prioriza as ações de prevenção para evitar a violência, o enfrentamento e o uso de armas nas comunidades.
Em 2005, o Viva Rio criou, em convênio com o governo do estado do Rio, o Projeto de Avaliação e Revitalização dos Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais, o PRO-GPAE. O programa selecionava e qualificava policiais militares para desenvolver um modelo de gestão de policiamento comunitário em algumas favelas do Rio e de Niterói.
Em 2007, o Viva Rio passou a oferecer cursos de aprimoramento da atuação policial, a partir da parceria com a Polícia Militar nos GPAE. A formação teve por objetivo aumentar a eficiência do GPAE, tendo como prioridades a prevenção, a ética profissional, o respeito à lei e a valorização do papel comunitário na atividade policial, além do conhecimento da rede de assistência para encaminhamento de casos específicos.