10/12/2015
O Viva Rio realizou nesta quarta-feira (9), em sua Sede, na Glória, uma ação em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) em um esforço para sensibilizar os colaboradores da instituição e proporcionar aos profissionais com Deficiência um ambiente de trabalho mais consciente e acolhedor.
Ao longo de 2016, esta mesma sensibilização será reprisada nas unidades de Saúde gerenciadas pelo Viva Rio para 350 profissionais que atuam nas clínicas e nos territórios. A ideia é que eles sejam multiplicadores da defesa da diversidade e da inclusão de PcDs nos ambientes de trabalho”, explica o gerente do projeto Viva Rio Eficiente, Raphael Esteves.
A coordenadora da Rede, Daiana Albino, acredita que refletir sobre estas questões no dia a dia da instituição é duplamente benéfico: “Trabalhamos valores da sociedade, como o respeito pelo que é diferente, a solidariedade e a tolerância com o próximo”.
Participaram da ação gestores do Viva Rio de diferentes áreas, como Recursos Humanos, Compras, Saúde, Rede, Socioambiental e Ouvidoria. Esta é uma ação do Projeto Viva Rio Eficiente, que tem como objetivo a promoção da Saúde e da Inclusão Social das pessoas com Deficiência.
Compromisso e integração
Um termo de cooperação entre o Viva Rio e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) foi assinado no início de dezembro, selando o compromisso de estreitar o trabalho dos profissionais de saúde que atuam nas Clínicas da Família nos territórios com os que realizam atividades realizadas nos Centros de Referência da SPMD. A ideia é que profissionais das Clínicas da Família e dos Centros de Referência possam acompanhar juntos os pacientes em suas deficiências e necessidades.
Inclusão não é exclusividade
Ainda no início de dezembro, o projeto Viva Rio Eficiente firmou uma parceria com o Programa Academia Carioca, que oferece aulas de ginástica, capoeira, alongamento, dança de salão, além de atividades culturais. A proposta é capacitar os educadores físicos do programa para acolher Pessoas com Deficiência em seus espaços e atividades que acontecem nas unidades de Saúde da Família. “A ideia de inclusão não pode ser confundida com uma ideia de atividades e locais exclusivos para PcDs”, frisa Raphael.
Texto: Sol Mendonça | Foto: Tamiris Barcellos e Amaury Alves