A equipe do Hemorio realizará uma coleta móvel de sangue no dia 14 de julho, entre 8h30 e 14h, na sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76), na Glória. A ação faz parte da campanha “Salvando Vidas, Gota a Gota”, promovida pelo programa de Voluntariado do Viva Rio, que tem o objetivo de aumentar o estoque de sangue do Hemorio, que abastece cerca de 200 hospitais em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Para incentivar a ação voluntária, cada doador vai receber um material informativo sobre a importância da doação e uma carteirinha do doador. A coordenadora do Voluntariado, Cibele Dias, disse que o setor quer sensibilizar o carioca para doar sangue regularmente, e não apenas em situações de emergência. “É um gesto simples que pode salvar até três vidas”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de doadores de um país seja de 3% a 5% do total da população. Contudo, segundo dados do Ministério da Saúde, este índice no Brasil não chega a 2%: são apenas 3,6 milhões de bolsas de sangue por ano.
O Voluntariado do Viva Rio, segundo Cibele Dias, quer transformar a doação de sangue em um hábito | Foto: Paulo Barros
Uma pesquisa divulgada pela ANVISA, este ano, indica que 36,15% dos brasileiros têm medo de doar sangue. “Precisamos desmistificar este ato. Doar sangue não dói, é fácil e rápido”, afirmou Cibele.
Qualquer pessoa com peso superior a 50 quilos e idade entre 16 e 69 anos pode doar sangue. As mulheres precisam respeitar o intervalo de três meses entre as doações e os homens, de dois meses.
Os doadores não podem estar em jejum e devem fazer um repouso mínimo de seis horas na noite anterior. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas por 24 horas, alimentos gorduras, por três horas e cigarros, por pelo menos duas horas antes da doação. Vale lembrar que no momento da doação é necessário apresentar um documento originalcom foto, válido em todo território nacional.
Sobre a campanha
Desde a concepção, em 2012, a campanha “Salvando Vidas, Gota a Gota” salvou mais de 7 mil vidas. A ação é desenvolvida também em parceira com associações comunitárias, igrejas e empresas.
(Texto: Flávia Ferreira | Foto: Paulo Barros)