Dia Mundial da Prematuridade no Hospital Municipal Albert Schweitzer

Roda de conversa com mães de bebês prematuros no Hospital Municipal  Albert Schweitzer – Divulgação HMAS

 

23/11/2021

Em comemoração ao Dia Mundial da Prematuridade (17 de novembro), o Hospital Municipal Albert Schweitzer (HMAS) promoveu eventos na última quarta e quinta-feira (17 e 18/11). Foi feita uma roda de conversa com as mães sobre o cuidado com os bebês prematuros e a importância da família no processo. O Dia Mundial da Prematuridade foi criado para alertar, prevenir e conscientizar a família sobre o nascimento antecipado.

As mães também receberam um kit do Projeto Octo Brasil, que confecciona polvos de crochê e doa para bebês prematuros em UTIs Neonatais no Rio de Janeiro. Além do polvo, o kit trazia manta, touca, sapato e casaco.

Em 2021 nasceram no Hospital Albert Schweitzer 246 bebês prematuros (ou seja, com menos de 37 semanas de gestação). Desse número, 50 nasceram com menos de 1,5 kg e, por isso, são os que exigem maior assistência neonatal. Como a prematuridade é a principal causa de mortalidade neonatal, a Coordenadora da Neonatologia do HMAS, Luciene Amaral, alerta sobre a importância de investimento nessa área: “As crianças são pacientes que fazem com que a UTI Neonatal seja um local de trabalho com muito investimento em tecnologia e constante busca de conhecimento”, explica.

Em outubro, a UTI Neonatal do HMAS recebeu mais um bebê, a pequena H, que nasceu com 1.230 gramas e 38 centímetros após uma gestação de 30 semanas e 2 dias. A família da bebê já é conhecida no hospital, pois, em 2015, seu irmão L também nasceu prematuro no Albert Schweitzer, com 845g e 28 semanas. Hoje, L é uma criança saudável que aguarda a chegada da irmã – ainda internada, mas que tem reagido bem e em breve estará em casa.

Prematura H nasceu em outubro na unidade e ainda se encontra internada na UTI Neonatal – Divulgação HMAS

 

O Hospital Albert Schweitzer utiliza alguns recursos para melhorar o cuidado perinatal, como o método canguru (um dos mais comuns), que consiste no contato pele a pele da mãe com o filho e é usado para manter os bebês aquecidos e auxiliar na amamentação. Também se coloca o polvo na incubadora, junto ao corpo do prematuro, para evitar que os bebês tirem os tubos que os cercam, além de reproduzir a maciez do útero. Outro recurso é o uso de redes terapêuticas, que reduzem o estresse dos prematuros, pois reproduzem o embalo do útero.

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